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Os pacifistas: professor de escola onde Duda foi morta não desistiu de mudar realidades 16/10/2017

A primeira lição é a superação do corpo. O professor de educação física Marcelo Lima [CREF 014078-G/RJ], de 42 anos, ensina que realizar repetidas vezes o mesmo movimento leva o atleta (no caso, o aluno) à perfeição.

E isso é pedagógico: o esforço compensa — o que leva à superação das dificuldades escolares, e, depois, das dificuldades que a vida impõe, especialmente num lugar como a Pedreira. Esta é a favela onde o educador dá aulas na Escola municipal Jornalista Daniel Piza. (...)

Foi na Escola municipal Jornalista Daniel Piza onde Maria Eduarda, de 13 anos, foi morta, em março, atingida por uma bala perdida. Ela estava praticando basquete no projeto de esporte criado, em 2015, pelo professor

Marcelo, que ainda tentou proteger seus estudantes durante aquele confronto. Mas era impossível — ele, um super-professor, precisava ser o próprio Super-Homem, de peito de aço, para parar a chuva de balas.

O educador ficou quatro meses afastado se recuperando da tragédia. Mas voltou. Voltou para continuar o trabalho que já fez com que seis alunos fossem contemplados, em 2016, com bolsas de estudos em poderosos colégios particulares. (...)



Fonte: Jornal Extra