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Esporte paralímpico é a nova lição dos professores de Educação Física 04/04/2019

O Comitê Paralímpico Brasileiro e o Instituto Península, organização do terceiro setor que trabalha pela melhoria da educação no País, lançaram nesta semana o curso de ensino à distância "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte". O objetivo é capacitar 100 mil professores de Educação Física de todo o País sobre diferentes modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência até o ano de 2025.

As aulas mostram como adaptar a prática dos esportes até mesmo em escolas sem infraestrutura ou material para as aulas. Ao caminharem pela quadra e praticarem chute ao gol vendados, por exemplo, os estudantes se colocam na posição de deficientes visuais. Com carga horária de 40 horas, o curso é dividido em quatro módulos sobre a história dos esportes paralímpicos, as principais regras de cada modalidade e entrevistas com atletas brasileiros. Os cursos são gratuitos e oferecidos pelo Impulsiona, braço de educação esportiva do Instituto Península.

Além de promover a inclusão dos alunos com deficiência na Educação Física, o curso promove a sensibilização de professores e alunos. "Não queremos fazer esporte paralímpico para paralímpicos. Queremos fazer para todos, da forma mais inclusiva possível", explica Vanderson Berbat, diretor do Impulsiona.

Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, frisou a importância do professor de educação física. "Não dá para mensurar a relevância que o trabalho do professor de educação física tem para a transformação na vida de um indivíduo que conhece o esporte e que, por meio dele, se inclui na sociedade. Maior do que os resultados esportivos e a trajetória dos grandes atletas, o professor de educação física promove a cidadania e a inclusão".


Fonte: Terra