(...) — Pela lógica, onde é mais provável que você faça exercícios? — questiona o epidemiologista Manuel Franco.
— Não se tratava apenas de concluir que as instalações esportivas importam, no sentido de que você vai fazer mais atividade física e ter menos obesidade, menos diabetes ou menos hipertensão e, portanto, melhor saúde e menos doenças cardiovasculares. Isso tinha que ser estudado e demonstrado — explica o especialista em saúde pública, um dos pesquisadores da Universidade de Alcalá, que cruzou dados sobre recursos esportivos e a prevalência de diabetes e obesidade na população de 40 a 75 anos na cidade de Madri.
O resultado “conclusivo” é que as regiões com menos academias e centros esportivos têm 22% mais casos de obesidade e 38% mais casos de diabetes tipo 2 (o mais comum) do que os bairros que tinham maior oferta dessas instalações.